Maranhenses reagem a decisão com declarações contrárias e favoráveis à primeira turma do STF

A conclusão do julgamento da primeira turma do Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (11) sobre o processo contra tentativa de golpe de Estado gerou reações diversas de aliados e adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro. Veja como autoridades maranhenses se posicionaram:
Felipe Camarão – vice-governador do Maranhão
“O julgamento, que finalizou hoje, foi histórico, por ontem, por hoje e para o amanhã. Não podemos normalizar ataques à democracia! Viva o Brasil dos brasileiros!”
Márcio Jerry – deputado federal, presidente do PCdoB no Maranhão
“O nosso país jamais voltará à ditadura. Passar as mãos nesses crimes seria uma tentativa de golpe. Não há como defender projeto de anistia aos que atentaram contra a democracia brasileira”
Francimar Melo – presidente do PT no Maranhão
“A democracia venceu. O voto decisivo de uma mulher tem um significado simbólico e mostra a força da democracia e da justiça no Brasil”
Roberto Rocha – ex-senador do Maranhão
“Condenar Bolsonaro por ter planejado um golpe, sem tê-lo praticado, é o mesmo que condenar um cônjuge de adultério só por ter pensado, mas praticado o ato após o divórcio”
Lahesio Bomfim – ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, pré-candidato a governador do Maranhão
“Foi condenado por um julgamento que todos já sabiam qual era o resultado, mas a gente respeita. Isso é democracia, mesmo não aceitando que ele não teve um julgamento justo… O Lula foi condenado em três instâncias durante cinco anos de julgamento. Ele [Bolsonaro] foi condenado em cinco meses, mas vamos continuar lutando. Vamos lutar até o fim para que nos devolvam a liberdade e a imparcialidade da justiça nesse país”
Flávia Berthier – vereadora de São Luís, presidente do PL Mulher
“Podem colocar Bolsonaro numa cadeia, mas nunca vão poder chamar Bolsonaro de padrão. Nunca vão poder dizer que Bolsonaro saqueou o país. Jamais vão poder comparar Bolsonaro a Lula. Ele [Lula] não foi inocentado. Ele foi descondenado somente porque o julgamento foi na jurisdição errada”