Carnaval teve recorde de público em circuitos da folia e baixo índice de criminalidade na Grande Ilha
O Governo do Maranhão promoveu o maior Carnaval da história do estado, com um público estimado em mais de três milhões de pessoas nos circuitos oficiais em São Luís. Por meio de uma abordagem integrada, o Sistema de Segurança Pública garantiu a diversão de todos os foliões que optaram pela capital para desfrutar do período. O resultado da atuação das forças de segurança durante a festa foi apresentado em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (14).
“O Carnaval do Maranhão 2024 foi o maior de todos os tempos e aconteceu de forma tranquila. Nenhum crime grave aconteceu e as poucas ocorrências que tivemos foram de menor potencial ofensivo, sendo a principal delas o furto de celular. Tudo isso é resultado do planejamento que fizemos para que essa festa fosse possível e segura, conforme determinação do governador Carlos Brandão”, comemorou o secretário da Segurança Pública, Maurício Martins.
Além do secretário da Segurança Pública, Maurício Martins, participaram da entrevista coletiva o comandante-geral da Polícia Militar, Paulo Fernando Moura, o delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva, o delegado-geral operacional da PCMA , Lúcio Reis, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto, diretor do CIOPS, coronel Wallace Sousa, a perita geral do Maranhão, Anne Kelly Bastos Veiga, e o tenente-coronel Cabral, do CTA.
Entre sexta-feira (9) e terça-feira (13), o primeiro e o último dia da festa, a Polícia Militar do Maranhão realizou mais de 13 mil abordagens, visando a apreensão de drogas e de armas que pudessem levar ao cometimento de diversos outros crimes, sendo recolhidos das ruas 35 armas de fogo, 38 munições, 12 armas brancas e cerca de 4kg de entorpecentes. Em decorrência disso, não houve registros de homicídio, latrocínio, feminicídio ou lesão corporal seguida de morte.
“Isso se deveu ao nosso trabalho ostensivo, executado com força total para garantir que os foliões tivessem toda a segurança para aproveitar desses dias de festa em São Luís, onde tivemos registros de uma média de 500 mil pessoas por dia nos circuitos Beira-Mar e Litorânea. Além deles, também cobrimos a festa realizada pela prefeitura e outros eventos paralelos, como no Jardim América e Cidade Operária”, pontuou o comandante geral da Polícia Militar do Maranhão, Coronel Paulo Fernando Moura.
Ocorrências registradas nos plantões da Grande Ilha
Os plantões de Polícia Civil em São Luís atenderam ocorrências relacionadas aos circuitos de Carnaval da capital, entre elas, 111 registros de furto de celular, 40 por roubo de celular, cinco por lesão corporal, duas por tráfico de drogas, duas por desacato e uma por roubo a veículo.
Nos plantões centrais também foram realizadas 17 prisões em flagrante diretamente relacionadas ao circuito carnavalesco, sendo 10 por roubo, seis por tráfico de drogas e um por furto qualificado.
Outras 25 prisões em flagrante também foram efetivadas, por roubo, tráfico, furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo, receptação de veículo roubado, furto a estabelecimento comercial, embriaguez ao volante, furto a residência, adulteração a veículo, direção perigosa, dano qualificado e desacato com lesão e racismo.
Ainda na Grande Ilha, foram dados cumprimentos também a sete mandados de prisão, sendo três deles com prisão realizada no circuito carnavalesco.
Além disso, foram lavrados 16 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), sendo dois por ameaça, seis por desacato – quatro deles no circuito, quatro por lesão corporal – dois deles no circuito, três por ato obsceno durante a festa e um por dano, também durante o circuito.
Houve um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas.
“Frente a outras festas de Carnaval que já realizamos, podemos dizer que esta foi a mais tranquila que já tivemos, não só nos circuitos, como também no dia-a-dia, durante esse período, em todo o estado”, salientou o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Jair Paiva, acrescentando que todos os que foram vítimas de alguma ocorrência e ainda não realizaram o registro do Boletim de Ocorrência, que assim o façam.