Educadores fazem novo ato de greve no Maranhão
A Praça Joãosinho Trinta, em São Luís, foi ocupada hoje por dezenas de educadores que participaram hoje de um novo ato para pressionar o governo do Estado. De acordo com os profissionais da educação, o Poder Executivo não paga o piso e ainda nega o reajuste da categoria. Os sindicalistas incentivam a resistência e pedem que os trabalhares não desistam de permanecer na luta pela garantia de direitos.
“Na justiça, o governo tenta calar os educadores, impondo sanções ao sindicato e aos trabalhadores, mas quem não cumpre a Lei é o governo do Maranhão, o verdadeiro fora da Lei é Brandão. Mas não vamos desistir, vamos resistir porque a greve é legal e estamos lutando pelos nossos direitos, por isso vamos continuar o nosso movimento paredista”, informou o SINPROESEMMA em publicação nas redes sociais.
Após dias de paralisação, a greve começou oficialmente hoje, nas regionais e núcleos do Sinproesemma em todo o Maranhão.
O governador Carlos Brandão se posicionou sobre o movimento, no último sábado. Segundo ele, o canal de diálogo está aberto para que a categoria seja valorizada, mas que é preciso agir com responsabilidade fiscal para que outros setores não sejam afetados.
“Os professores estaduais já recebem o 2° maior salário do país para a jornada de 40h e acima do piso. E dos 15 itens solicitados, oito foram aprovados pelo nosso Governo. Na quinta e na sexta nossa equipe de Governo esteve com o sindicato dos professores para apresentar nova proposta, agora de 10% de aumento e mais uma série de melhorias. Buscamos um consenso em razão das perdas que os estados tiveram devido à redução da arrecadação. Estamos em busca de compensação, inclusive na educação, fundamental para auxiliar na viabilização do reajuste”, disse.