Ministério da Saúde libera quase meio milhão de reais para combate a dengue, zika e chikungunya
O Ministério da Saúde vai destinar mais de R$ 499,6 mil para ações de fortalecimento da vigilância e enfrentamento a arboviroses – como dengue, chikungunya e Zika – no Maranhão. Além do repasse para o estado, também serão destinados mais de R$ 923,3 mil para São Luís. Os recursos serão efetivados até o fim deste ano, em parcela única. O monitoramento do cenário dessas doenças no Brasil é uma ação constante da pasta, que está em alerta para o início do período de chuvas, quando o número de casos, tradicionalmente, começa a aumentar.
O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro, indicou infestação de 0,5% dos domicílios em São Luís, índice menor que o percentual de 1%, preconizado pelo Ministério da Saúde.
Este ano foram realizados quatro LIRAa, para monitorar a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, nos domicílios. O trabalho é feito pelos agentes de endemias com a coleta de amostras nos imóveis visitados.
O secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, explica que o levantamento é uma ferramenta importante para avaliar o resultado das ações de combate às arboviroses feitas pela gestão municipal.
“Quanto menor o índice do LIRAa, melhor, porque indica o acerto do trabalho que fazemos diariamente para combater o Aedes aegypti. Mas, com a proximidade do período chuvoso, estamos intensificando as ações e precisamos que a população adote medidas de prevenção”, afirma.
Em todo o país há previsão de aumento de casos de arboviroses devido à combinação de temperaturas elevadas e chuvas, que favorecem a proliferação do mosquito e, diante de condições climáticas favoráveis, é fundamental a colaboração das pessoas para fortalecer os resultados do trabalho da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
“Durante a realização do LIRAa percebemos que os criadouros do mosquito estão principalmente nas residências, em vasos de plantas, garrafas retornáveis, bebedouros de animais e recipientes que são descartados indevidamente; e os reservatórios principais são os tanques e caixas d’água ao nível do solo. Então é uma situação que pode mudar com a sensibilização das pessoas”, diz o coordenador do Programa das Arboviroses da Semus, Júlio César Maia.
Faça sua parte no combate ao mosquito:
• Não deixe água parada.
• Lave frequentemente as paredes internas de caixas d’água, cacimbas, tonéis de água, cisternas, jarras e filtros.
• Troque a água dos pratos de vasos de plantas e xaxins por areia.
• Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.
• Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza.
• Troque a água dos bebedouros dos animais no mínimo uma vez por semana.
• Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas.
• Mantenha latões de lixo e lixeiras bem tampados.
• Não jogue lixo em terrenos baldios.
• Permita sempre a entrada do agente de endemias, devidamente identificado, para inspeção de seu domicílio.