Nove pessoas morreram vítimas de leishmaniose visceral no Maranhão, em 2025
Nove pessoas morreram vítimas de Leishmaniose Visceral no Maranhão, em 2025, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ao todo, 134 casos foram registrados.
Ainda que novas mortes tenham sido confirmadas, o Governo garante que houve redução de 43,9% nos casos de Leishmaniose Visceral, em comparação com o mesmo período de 2024. A SES destacou que a queda está relacionada ao fortalecimento da vigilância, capacitação das equipes e intensificação das ações de monitoramento em todo o Estado.
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas que vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo. Ela pode ser visceral, quando acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea, ou do tipo tegumentar, que caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir, também, feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Esse tipo de leishmaniose não resultou em morte no Maranhão, em 2025, mas já foram contabilizados 229 casos diagnosticados com indicativo de tratamento.
Os sintomas podem ser: febre irregular e prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço, ou marcas avermelhadas que podem aumentar de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta.
Para evitar a doença, é importante manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas em árvores para que não se criem os ambientes sombreados; além de não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença de possíveis vetores.
A detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois a leishmaniose, quando não tratada, pode levar à morte.
No início da semana, um homem de 33 anos de idade morreu vítima de leishmaniose visceral, no Maranhão. Ele trabalhava como cinegrafista e era conhecido na região de Itapecuru-Mirim pelo profissionalismo na área de trabalho.
