São Luís sobe em Índice de Cidades Empreendedoras
Três municípios de diferentes regiões do Brasil chamam a atenção na edição 2023 do ICE, o Índice de Cidades Empreendedoras, por terem subido várias posições no ranking geral, de 2022 para 2023.
Brasília saiu da posição de número 69 para o 4º lugar; a capital de Roraima, Boa Vista, que antes estava na posição 47, agora é a sexta; e Aparecida de Goiânia, em Goiás, passou do número 65 no ranking para o 35º. No Maranhão, São Luís se destaca ao subir da 57ª posição para a 27ª. Depois de Aracaju (SE), é o melhor índice registrado no Nordeste. São Paulo e Florianópolis continuam liderando o ranking nacional.
O relatório apresenta os 101 municípios mais populosos do Brasil, organizados de acordo com as melhores condições para empreender, ou seja, com o melhor ambiente de negócios, e foi produzido pela Enap, Escola Nacional de Administração Pública, com apoio da Endeavor.
No caso de Brasília, o movimento na posição do ranking geral se deve, principalmente, às melhorias registradas no ambiente regulatório, com a redução da alíquota interna do ICMS, e também devido à simplificação burocrática, ou seja, menos tempo gasto com processos de gestão.
Já Boa Vista teve ganho relacionado ao item cultura empreendedora, ou seja, no interesse das pessoas e das instituições do município pelo empreendedorismo.
Melhorou ainda a inovação na capital de Roraima, impulsionada pela economia criativa e ampliação de empresas de tecnologia da informação e comunicação.
Aparecida de Goiânia foi a cidade do interior com maior ascensão no Índice de Cidades Empreendedoras 2023. Os principais motivos foram a melhoria no ambiente regulatório e na cultura empreendedora.
O ICE apresenta a classificação geral e sete rankings, que levam em conta os fatores para o sucesso dos negócios: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso ao capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora.
A Enap calcula o índice desde 2014 com o objetivo de apoiar o governo federal em ações de capacitação e inovação pública.
Segundo a presidente da instituição, Betânia Lemos, o ICE é uma ferramenta para a identificação do que precisa ser feito para estimular a competitividade das empresas.