SES confirma vacinação contra dengue em cinco municípios maranhenses

SES confirma vacinação contra dengue em cinco municípios maranhenses

O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). A campanha está prevista para começar a partir de fevereiro. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. No Maranhão, os cinco primeiros municípios a receber doses da vacina, serão: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara.

O secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, acompanha as reuniões de planejamento e as estratégias para distribuição do imunizante no estado. Serão vacinadas as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. O esquema vacinal da Qdenga será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

“De acordo com os critérios acordados com estados e municípios, em 2024, as vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses. As equipes de saúde da SES acompanham a definição da quantidade de vacinas a serem destinadas ao Maranhão”, disse o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a dengue será aplicada na população de regiões endêmicas em 521 municípios. Além disso, a pasta ressaltou que o processo foi organizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (Conasems), conforme diretrizes da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Enfrentamento das arboviroses

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) monitora o cenário epidemiológico das arboviroses no estado, bem como o início do período chuvoso e das altas temperaturas. Para evitar a propagação dos casos de dengue, chikungunya e zika vírus, transmitidas pelo Aedes aegypti, a Saúde reforça o combate ao criadouro do mosquito como principal forma de prevenção desta e de outras doenças.

“O Estado está realizando ações de campo, monitoramento de vírus circulantes, bem como de casos e óbitos. Em paralelo, estão sendo feitas capacitações com municípios sobre planejamento de ações de campo, planos de contingência e em manejo clínico. Disponibilizamos insumos para controle vetorial e também UBV, quando necessário, e orientações sobre prevenção das doenças”, explicou a chefe do Departamento de Epidemiologia da SES, Monique Maia.

Os dados epidemiológicos alertam para a necessidade das ações de eliminação dos focos do Aedes aegypti, inclusive no dia a dia da população. As principais fontes de criadouros são barris, tonéis, caixa d´água, pneu, entre outros, porém, todo local com água parada é um potencial criadouro o Aedes aegypti.

“Lá em casa a gente tem um tanque, mas praticamente toda segunda a gente faz a lavagem dele. Deixamos aquele pessoal das endemias entrar para fazer o trabalho deles de tratar a água. Nada de deixar garrafas cheia de água”, reforçou o motoboy, Elielson de Jesus, de 35 anos.

Medidas simples e eficientes podem ser adotadas, como manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água; trocar água dos vasos de planta uma vez por semana; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, entre outras.

“Não tenho plantas, mas sempre tenho cuidado de não deixar água parada. Infelizmente, vejo alguns vizinhos com balde e água parada. Às vezes, chego a alertá-los em função dos problemas de saúde que pode causar”, disse a atendente Herlen Lobato, de 35 anos.

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Andrezza Cerveira

Editora responsável. Profissional da comunicação com quase 20 anos de atuação no mercado maranhense. Atualmente apresenta o programa Diário Mais, na Rádio Mais FM 99.9, de segunda a sexta-feira, de 06h às 08h. Também possui no currículo experiências na extinta Rádio NOVA FM 93.1, TV Difusora, Portal Difusora On, Coordenadoria Municipal da Mulher de São Luís, Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Luís, além de campanhas políticas e assessoria de imprensa para organizações privadas. Ao longo da carreira, exerceu praticamente todas as funções do jornalismo: reportagem, produção, produção executiva, chefia de edição, chefia de reportagem, apresentação e coordenação de jornalismo.
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